sexta-feira, março 28, 2008

Abrindo o baú das lembranças...



Poema escrito por mim faz oito anos (então eu tinha 19) e resgatado do baú da memória:

"Nuestro destino"

[La habitación cálida]

Un corazón suspirando en la noche solitaria
[El mío]

Labios resecos por la arena de la espera.

Los brazos anudados
[Así, las ilusiones tejidas con los hilos de mi calor, bajo el patrón de
tu aliento, no se escapan]

En la calle transita el viento frío.
-sólo el viento solo-

En la banqueta tú.
-temblando de frío-

[Una melodía gris, sonámbula, por el aire deambula]
"Ojos que te vieron ir,jamás te verán volver."

quarta-feira, março 05, 2008

Meus avós



Adivinho com vagueza seus caros rasgos nos traços sinuosos da minha face, sua cadência em minha vocação pelos sons nasais, seu ânimo galhardo, se não intrépido nesta minha disposição pelo desarraigamento.
Semearam em mim doença de estirpe, a saudade.
Meus avós, os portugueses...

sábado, março 01, 2008

Brasil, cá de longe



O tempo prevalecerá sobre as coisas. Sei que vai. Mas não sem a dor se espalhando pelas lembranças mais caras -as tuas, Brasil-, protegendo-as, chovendo nelas.
Cheiros, cores, carinho, amizade, calor do lar...
És tudo e mais do que isso. Sinto muito a tua falta.
Morro de saudade...